top of page

A França votou por mudanças

  • Maria Paula Carvalho
  • 7 de mai. de 2017
  • 1 min de leitura

PARIS - Eram 21 horas quando Emmanuel Macron fez o primeiro discurso como o oitavo presidente da V República Francesa. Terno escuro, olhar confiante, emoção contida: a figura da determinação.

Não foi apenas aos correligionários que o esperavam no Carrossel do Louvre que ele dirigiu suas primeiras palavras. Mas sim a todos os franceses, independentemente de posição política.

Gratidão seria a primeira delas, seguida de honra e comprometimento. Depois, dirigiu-se aos adversários, sem negar a divisão atual da nação. E, mais uma vez, prometeu que ouvirá e protegerá a todos, sobretudo os mais frágeis, garantindo a união do país.

Falou, ainda, sobre os desafios que terá pela frente e o seu dever com um país herdeiro de uma grande história, de uma mensagem humanista, que ele prometeu manter e transmitir.

Macron comprometeu-se a defender a Europa, explicando que é a civilização ocidental como a conhecemos que está em jogo, com sua liberdade e seu modo de vida. Saudou uma França fraternal, que estará presente e atentiva à paz e à cooperação internacional, tendo na luta contra o terrorismo uma de suas principais bandeiras.

Não faltou atenção à ameaça do clima, empenhando-se com firmeza na batalha contra o aquecimento global. Segundo disse, o desafio ecológico e a revolução digital serão mais do que oportunidades, metas de governo.

Conforme a primeira fala do novo presidente, uma nova página começa a ser escrita agora, de mais esperança e moralização na vida democrática.

Na França de Macron, apaziguar o medo, trazer otimismo e reviver o espírito de conquista serão as chaves da mudança. Viva a República! Viva a França!

 
 
 

Comments


Procurar por Tags

© 2023 por "Pelo Mundo". Orgulhosamente criado com Wix.com

Doar com PayPal

Visto em

    Gostou da leitura? Doe agora e me ajude a proporcionar notícias e análises aos meus leitores  

bottom of page